sábado, 31 de maio de 2014

O desconhecido

                                        

Os meus pensamentos vagueiam pelo desconhecido. Eles têm o poder de me guiarem para todo o lado. Até nós momentos mais difíceis eu consigo sorrir. Se calhar é por não mostrar a tristeza que as pessoas pensam que me podem ofender a vontade. Devia de ter mostrado a minha dor, para ver se elas aguentavam ver-me a chorar a todo o instante. 
Quando somos realmente forte, andamos, toda a nossa vida, dias bons outros maus mas sempre com um sorriso no rosto. As vezes, as pessoas têm inveja de como eu consigo ultrapassar os problemas rapidamente, consigo não chorar, não berrar, nada. Só consigo sorrir. Do que valeria chorar, se ninguém quereria saber delas. Ninguém iria chegar perto de mim e me abraçar. Apenas iriam ver-me a chorar e iriam me virar as costa, como sempre o fizeram. Com todas estás atitudes ao longo da minha vida, eu fui aprendendo a não me deixar levar por as pessoas e que a pessoa mais importante neste mundo sou eu. Eu gosto da sensação de estar sozinho no meu quarto. Lá, eu consigo ser o que quero, consigo realizar todos os meus sonhos e é lá que ficam guardados todos os segredos que ninguém sabe e nunca saberá. Eu foi sozinho que eu aprendi que não vale a pena estar no meio de uma multidão, só para não dizer que estou sozinho, se lá me sinto desconfortável. Sozinho, eu sinto-me livre. Posso, seguir a minha vida, sem opiniões. Posso apenas ser eu. O rapaz que não precisa de teatros para ter o que quer. 
Eu quero conhecer o desconhecido. E junto dele, ser livre. Alguns chamam-lhe solidão, eu chamo-lhe liberdade. 

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